Começo a achar que isto do blog foi má ideia. O tempo tem sido nenhum, e não tenho jeito nenhum para ser "blogger".
A minha escrita não é cativante, nem fascinante... hmmm parece que mais dia menos dia vamos encerrar o espaço.
Em todo o caso, hoje tenho estado a divagar sobre a minha falta de confiança... Não consigo ser uma pessoa com confiança nas minhas atitudes, na minha forma de estar. Olho sempre para os outros como sendo melhores do que eu. 0,00001% já acordei com a confiança em alta e devia estar muito ensonada e ainda não conseguia racicionar.
Com isto tudo não significa que eu não gosto de mim, mentira! Pelo contrário, acho que não há ninguém que goste mais de mim do que eu própria, sou é muito crítica comigo, com a minha postura, forma de estar e isso tudo faz com que me retraía, que seja timída e se não existir um grau de confiança elevado num grupo onde esteja inserida não consigo ser 100% eu, acabo por fica quieta no meu canto, medindo sempre cada palavra que digo e cada passo que dou.
Acho que o "problema" (como se isso fosse um problema), pode residir em eu ser tolerante com os outros, mas comigo não gosto de dar espaço para erros. Chama-se ser extremamente exigente comigo e benevolente com os outros. Prefiro ficar com a situação complexa e aliviar os outros do que eles andarem com mais peso às costas. Mas como uma amiga minha me diz: " tens de aprender que não podes carregar o mundo sozinha "...
Num daqueles jogos do facebook para os nossos amigos nos defirem com uma palavra, houve um amigo que me definiu com a seguinte palavra: "autruista". Isto deixou a pensar-me, mas até pode ser verdade em parte e posso dizer que tive os melhores professores do mundo, os meus pais. Que sempre passaram o valor de ajudar os outros para o bem estar deles, sem esperar nada em troca, porque se queremos ajudar é por iniciativa nossa e não esperando uma recompensa.
Mas às vezes precisava de ser um pouco mais confiante e não caminhar, mas sim deslizar como se não houvesse amanhã...
