sexta-feira, 21 de outubro de 2016

E a paz regressa

Pouco a pouco tudo acalma e a paz regressa ao meu corpo e à minha mente. 

Mais calma, menos agitada, mais tranquila... O tempo é essencial para se aceitar as voltas que a vida dá, muitas vezes somos nós próprios que não aceitamos e fazemos que este processo seja mais longo e doloroso.

Tudo tem um sentido na vida e temos de aceitá-lo, claro que não podemos baixar os braços, mas nem sempre é o nosso "comboio".

Sinto-me bem comigo, alguns problemas existem, esses a nível laboral, tudo com solução. 

Feliz, sim é o meu estado.

domingo, 2 de outubro de 2016

perdi a paciência

Eu era uma pessoa paciente, muito até, talvez seja algo que o cansaço me tire... Há pessoas que me tiram totalmente a paciência e hoje isso aconteceu.

Eu não era assim

sábado, 1 de outubro de 2016

O tempo

Oiço um tic tac e quando olho para o calendário é 1 de Outubro, por onde andei eu em 2016? 

Não sei responder, andei longe de mim e acabei por me refugiar em algo que se chama trabalho, mas em algo que me está a afundar por ser a minha prioridade neste momento. Por me trazer receios, desconfortos, revolta e perder muitas horas de sono.

Não deixei de trabalhar com um sorriso, sorrio e rio no trabalho. Mas também muito me revolta. Acabei por me esconder, num mundo que não é meu e ver o mundo de uma forma digital e vivida pelos outros e pouco por mim.

Dou por mim a pensar que passou um verão e vi poucas vezes o por do sol, dou por mim a ver que perdi dias de calor em que podia beber cervejas à beira mar, dou por mim a ver que foi o verão mais solitário de sempre. Em que fiz da minha vida eu, e pouco mais. Em que me senti triste por ser só eu, em que senti que estava só.

Eu que sempre disse que não tinha medo de ficar sozinha, senti medo de ficar só... senti medo de a vida ser só isto... E isto é pouco para mim.

Sei que há mais, sei que foi simplesmente um verão não. Nem todos têm de ser o Verão.

Mas eu continuo a ouvir um tic tac, o tempo a passar e tanta coisa para realizar e começo a ter medos, eu que sempre fui uma pessoa forte, com poucos medos.

Tic, tac, tic, tac...

“Aonde fica a saída?", Perguntou Alice ao gato que ria.
”Depende”, respondeu o gato.
”De quê?”, replicou Alice;
”Depende de para onde você quer ir...”

(in Alice no País das Maravilhas)
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