domingo, 13 de dezembro de 2015

Fujam

Fujam, chegou Dezembro e entrei em modo introspectivo.

2015? Se me perguntarem se gostei de 2015, gostei na verdade depois do ano de 2013 que tantos aspectos negativos teve, tem sido uma crescente.

Foi um ano positivo, acho que fui mais feliz, mais profissional, mais familiar, mais amiga... No entanto no campo amoroso, se tive momentos felizes, tive também momentos confusos, momentos tristes.

E é neste campo que não sei se fui  mais... Acho que o medo se apoderou de mim e não fui mais eu. Não consegui ser directa com quem devia, por isso deixei isto arrastar e agora já não consigo ser frontal. Tive medo de ouvir a verdade e agora tenho muito mais. Também tive medo de sair de cena e talvez tenha-me tornado numa adolescente que não gostava de ter sido... Das frases que mais usei este ano foi: "não me reconheço". Não sei se por querer mais ou por ficar sem atitude, sem saber como agir, com medo de perder o que não tenho.

Felizmente (ou infelizmente) guardo o saldo positivo e o que me faz rir e acabei por guardar e reduzir a dimensão do que me magoou. Errado. Mas porquê que deixei de ser racional? Pergunto eu. Porquê quando estamos neste estado (eu nem acho que estou apaixonada), ficamos assim tontas e nem vemos o que está à nossa frente?  

Na verdade termino o ano de 2015 parecido ao de 2014, um estado emocional indefinido, no entanto com muito mais informação do que me rodeia.

Preciso de tomar uma decisão, preciso de dar um passo.

Que 2016, seja o ANO.

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