"Uma mulher apaixonada é até morrer uma mulher
apaixonada: vive daquele amor que muitas vezes até nem é amor; é ao
invés uma espécie de dependência, um vício, uma seringa que se espeta na
veia e de lá não consegue ser retirada. Uma mulher apaixonada
alimenta de pedaços suculentos de vazio o que sente: basta um sorriso,
uma palavra menos agressiva, um simples carinho, para tudo voltar a
fazer sentido e o amor ser perfeito – perfeito: um amor perfeito para
uma mulher completamente apaixonada não é mais que uma conta de nada
mais nada, que resulta em tudo para ela. "
"O Livro dos Loucos"
Pedro Chagas Freitas
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